segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Doidinho


Doidinho um menino travesso que vivia em liberdade no Engenho Santa Rosa do avô José Paulino, que foi levado pelo avô ao colégio interno.Ao ver a partida do avô, chorou, pois era primeira vez que ficava longe de família. O senhor Maciel que és o dono do colégio, ao tomar lição do Carlos Melo (Doidinho), viu que não sabia quase nada e por isso ficou na turma do senhor Maciel. Por errar nas lições era levado bolo (apanhava) nas mãos que chegava a deixar hematomas.Após um mês de aprendizado e levar muito bolo, o Carlos Melo ficava nervoso, impaciência mórbida de não parar em lugar, aos choros inexplicáveis recebeu o apelido de “Doidinho”.Num dia desses por levar muitos bolos na mão, pediu ao colega Coruja escrever a carta para o avô pedindo para vir buscar. O avô ao receber a carta foi tomar satisfações com o dono do colégio que explicou o motivo. O diretor Maciel ao descobrir o erro cometido por Doidinho foi procurar saber quem foi que escreveu a carta, pois ele mal escrevia. Por não contar quem escreveu levou vários bolos até que não agüentou e acabou confessando que foi o seu amigo Coruja, que por sua vez não desmentiu e também levou vários bolos do diretor. Por aí o Doidinho viu que o Coruja não se importou de levar bolo confessando o pedido do amigo. Daí em diante viu em Coruja um amigo fiel. Ao receber o sorriso e olhares encantou se por uma menina chamada Maria Luíza, que ali morava, ia para a sua casa após as aulas.No colégio o Doidinho ficara sabendo das vidas dos Pais dos seus amigos, das fofocas dos vizinhos, e cada vez q aprontava levava bolo. Ficou triste quando seu melhor amigo Coruja precisaria sair do colégio para ajudar o seu pai. No feriado da Quaresma o seus colegas cada um indo para as suas casa e ele ficou no colégio, triste. Nesses dias sozinho, o colégio ficou em silêncio, até o diretor estava mais manco e indo conversar com ele. As aventuras que Doidinho teve com a cozinheira Paula e assim passou o feriado. Todos voltando com as novidades, e um deles, disse que pai de Doidinho matara sua mãe, isto o entristeceu muito, pois já não tinha os pais para ter atenção, ainda saber dessa tragédia deixou oprimido. Chegou o mês de junho, das Festas Padroeiras, quando o avô prometera a vir buscar, estava ansioso. De volta ao seu lar, começou as suas travessuras matando a saudade. Ao mesmo tempo sentiu que tinha aprendido muitas coisas, sentiu se superiores aos seus amigos que não freqüentavam a escola. Aproveitara a suas Férias. De volta ao colégio o Doidinho já não levava mais bolo do diretor e seu amigo Coruja volta ao colégio, agora como ajudante do diretor, ficava de olho os demais, levando ao diretor aqueles que desobedecer as normas. Doidinho fica triste com a distância do amigo Coruja, mais entende a situação, pois o pai dele não poderia pagar o colégio, Maria Luiza o amor da sua vida foi embora para outra cidade, mas já nem pensava muito nela.Começou o treino de marcha militar no colégio para apresentar no dia 7 de setembro. O nervosismo de Doidinho não deixava fazer as obrigações e levava muitos bolos. A revolta começa a crescer por dentro querendo ir embora do colégio por que achava que era injusto ser a gozação da turma. No dia da marcha inventou que estava doente e ficou no colégio, de repente passa pela cabeça de fugir do colégio, e assim na oportunidade consegue subir no trem rumo ao seu lar no Engenho da Santa Rosa do seu avô.

Poesia do Tereré


Tereré

É um ítem à parte.Exclusividade local.
Costume paraguaio.
Ajeite a erva na guampa(de chifre, não de cabaça),firme o bico da bombae deite a água da chaleira. Gelada.
Sirva pela direita,sem levantar de onde está.O conviva é que vem buscare depois devolver.
Deite mais águae sirva o seguinte.
Complete a roda,sirva e tome o seu.
E continue.Até o últimoagradecer.
Não tem coisa melhorpra combater o calor.
A erva mate crua,quando de qualidade,é um santo remédiopara muitos males.
É indispensávelquando se estána lida do campo,sol a pino,longe de todo lugar.
Ou então na cidade,pra aliviar a pressão.Seja do trabalho,da falta de trabalhoou do trabalho escolar.
É muito bom tambémcomo desculpa de paquera.Ou só pra conversar.
Em Campo Grandenão tem crise:
Qualquer coisa,relaxa.
Vai aí no tereré!